28 de março de 2024

Universitário de Paulo Afonso cria projeto para recarga de aparelhos eletrônicos

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Quem chega ao pátio central do Campus de Paulo Afonso do IFBA notará uma central, tipo quiosque, para recarga de equipamentos eletrônicos que utiliza a energia solar captada por uma placa fotovoltaica de 110 watts pico. É um protótipo de um projeto surgido a partir da necessidade de as pessoas recarregarem os seus aparelhos em locais onde não haja a disponibilidade de uma rede elétrica, contribuindo, ademais, para o alívio do sistema nacional sobrecarregado pela demanda crescente de energia no Brasil. O projeto contribui, desta maneira, para a aquisição de uma cultura de utilização de energia renovável.

A potência média geradora diária do equipamento é de 660 wattshora (Wh) podendo alcançar a geração de 19,8 quilowatts (kWh) por mês. Este montante corresponderia à quinta parte do consumo de um domicílio pequeno no Brasil.

O projeto, que já teve o pedido de patente depositado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), foi gestado e executado pelo aluno do 6º período do Curso de Engenharia Elétrica, primeira turma, iniciado em março de 2012 (2012.1), Fabiano Almeida Nascimento, e desenvolvido com recursos arrecadados por ele junto à comunidade no montante de R$4.000,00 (excetuando a placa fotovoltaica cedida pelo IFBA). Vale notar que os conhecimentos e princípios aplicados foram assimilados no Curso de Engenharia do Campus.

O projeto, inédito no Brasil, prontamente acatado pela direção do Campus de Paulo Afonso, prevê o desdobramento para a gestação e produção de um carregador portátil para celulares e outros aparelhos à base de energia solar.

Paralelamente ao objetivo maior de captação da energia solar para fins de recarga, incentivando a aquisição da cultura de utilização de energias limpas e renováveis, o projeto visa à coleta seletiva de materiais descartáveis, aí incluído o descarte de baterias esgotadas que poderão ser cedidas a cooperativas interessadas, em um ambiente de socialização dos membros da comunidade acadêmica, como pode ser constatado nas fotos que acompanham a matéria.

Esta é, na realidade, a primeira fase do projeto. A próxima etapa será a sua expansão para espaços públicos de grande densidade populacional com a colocação das centrais de recarga.

A divulgação está na sua fase inicial, por força do atraso resultante do pedido de patente de modelo de utilidade junto ao INPI. O trabalho, porém, já foi enviado para o projeto “Uma ideia na cabeça, uma inovação na mão” (já selecionado) e para o Prêmio MERCOSUL de Inovação.

Pelo exposto, o Campus de Paulo Afonso contribui para o despertar crítico de um Brasil destinado a se desenvolver para o bem dos seus cidadãos.

 

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