28 de março de 2024

Servidora da Prefeitura de Glória é exonerada por desvio de recursos públicos

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Depois de quase um ano, chegaram ao fim a auditoria e a sindicância realizadas pela Prefeitura de Glória, nas quais se apurou o envolvimento de servidores no desvio de recursos públicos, na ordem de R$ 80 mil. A divulgação dos resultados foi publicada no dia 06 de setembro, no Diário Oficial do Município e lida nesta terça-feira, 11, na sessão da Câmara Municipal.

Acompanhe o caso

Em outubro de 2011, boatos de que estaria havendo desvio de dinheiro de contas da Prefeitura de Glória, por parte de uma servidora que exercia cargo de confiança, levaram a prefeita, Dra. Ena Vilma, a formar uma comissão de auditoria formada por funcionários concursados e, em março deste ano, a criação de uma comissão de sindicância para, juntamente, investigarem as possíveis irregularidades. A auditoria foi encerrada em dezembro de 2011 e a sindicância, no dia 27 de agosto deste ano. Ambas as comissões verificaram a existência de prova de materialidade do fato e indícios suficientes de autoria, o que culminou na exoneração da servidora Geane Maria dos Santos Lima, que trabalhava na Prefeitura desde a gestão passada.

Secretário de Governo associa o acontecido a práticas do ex-prefeito

De acordo com Nivaldo Lopes, Secretário de Governo de Glória, a reprovação das contas do ex-prefeito de Glória, José Policarpo dos Santos, pela Câmara Municipal de Glória, no dia 04 de setembro de 2012, seguindo o parecer do TCM que, em 2008, já houvera reprovado as contas de Policarpo, mostrou que, desde a sua gestão, a prática de desvio de recursos públicos era uma rotina na administração pública. O ex-prefeito desviou mais de meio milhão de reais de contas da Prefeitura Municipal sem informar o destino desse dinheiro. Ao que tudo indica, as práticas feitas pela servidora exonerada no dia 06 de setembro, eram vícios comuns no governo Policarpo. Entre os itens que levaram à reprovação das contas de Policarpo, em 2007, estão o sumiço de R$ 70 mil em superfaturamento de licitação para aquisição de medicamentos e materiais ambulatoriais, uso indevido de recursos do PNATE na aquisição de combustíveis, ausência de documentação na prestação de contas de recursos do PNATE, em 2007, descaso do ex-gestor com a Educação Básica (quando sua filha era Secretária da Educação) e descumprimento da Lei Federal 4.320, na falta de observação de fases de processamento de despesa, ou seja, empenho, liquidação e pagamento.

Gestão atual pagou pela irresponsabilidade do ex-prefeito

Enquanto o atual governo lutava para arrecadar dinheiro necessário para devolver os recursos  desviados por Policarpo, a gestão da Dra. Vilma ficou cerca de dois anos sem receber recursos do Governo Federal tão importantes para o desenvolvimento do município, o que fora normalizado a partir do final de 2010, depois de cobrir o rombo deixado por Policarpo que, agora, quer ser prefeito novamente. É bom lembrar que o candidato Policarpo ainda pode ser condenado pela justiça por improbidade administrativa e ficar sem mandato, caso eleito.

Diferenças de administração

A exoneração da servidora mostra uma diferença real entre a administração de Policarpo e a da Dra. Vilma que, “em momento algum, deixou de tomar as providências para apurar o que, no começo, eram apenas boatos, mas que, com as investigações mostraram a verdade. É bom lembrar de que a atual gestão não admite corrupção no governo”, enfatiza Nivaldo Lopes, secretário de governo de Glória.

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