Por Epidauro Pamplona
A iniciativa do sistema Cultura, leia-se, Antônio José Diniz, de franquear com equidade os microfones aos candidatos à Prefeitura com a participação dos eleitores no Patrulha, A Verdade no seu Rádio, é de suma importância no processo eletivo democrático municipal. O ouvinte tem a oportunidade de ouvir idéias e projetos dos prefeituráveis e seus vices e interage elogiando, criticando ou discordando, enfim, avaliando as gestões passadas e a presente, de “esquerda e direita” , e o esperado no futuro dos concorrentes ora destacados, Anilton Bastos, 12, ex DEM, PDT, Sônia Caíres, 65, PCdoB, Gilson Fernandes, 40 e Sílvio Pero, 27.
No ar, o prefeito duas vezes, candidato à reeleição, recebeu elogios de algumas pessoas que concordam com seu governo e torcem por sua continuação e seu “Pacote de Bondades”. Porém , as perguntas que não se calam, do “Pacote de Maldades”, foram maioria e o descontentamento com o atual governo foi ratificado nas palavras de um morador do BTN que expôs o descaso com o bairro, e outro do Pedra Cumprida que cobrou resultados da pífia administração naquele pedaço. Na entrevista, a hipotética vaia dada ao prefeito, na feira de sábado passado, foi questionada por um ouvinte assíduo da emissora da São Francisco, e o nepotismo escancarado e consangüíneo na Prefeitura, foi suscitado na inserção de outro que participou do programa, líder de audiência no horário vespertino.
Os “petardos” verbais dirigidos ao senhor prefeito no ar não foram “escudados” por sua assessoria e, nitidamente, o nobre alcaide, teve dificuldade em suas respostas que não satisfizeram a oitiva de “gregos e troianos”, situacionista ou oposicionista, ligada nas ondas sonoras da emissora-mãe.